Cada pessoa é única, e minha missão é cuidar de cada um na sua individualidade,
de maneira integral e humana, ajudando a viver melhor.
Minha proposta é um cuidado centrado na pessoa, conhecendo cada paciente na sua particularidade e integralidade, conhecendo sua saúde como um todo, sua personalidade e valores de vida, elaborando assim um plano de cuidados e tratamento individual.
Geriatra é o médico especializado no envelhecimento. Cada pessoa é única, tem sua história de vida, vive e envelhece de maneira diferente. O geriatra cuida desse processo complexo e individual do envelhecimento.
Cuidamos não apenas dos problemas físicos de saúde, mas também das questões emocionais, cognitivas, intelectuais e sociais de cada um, através de um olhar global e um cuidado integral.
Minha proposta é um cuidado centrado na pessoa, conhecendo cada paciente na sua particularidade e integralidade, conhecendo sua saúde como um todo, sua personalidade e valores de vida, elaborando assim um plano de cuidados e tratamento individual. Esse cuidado individual tem como objetivo de promover um envelhecimento saudável, longevo e ativo, com melhor qualidade de vida, independência e autonomia.
E você pode procurar um geriatra mesmo antes dos 60 anos. Apesar de sermos considerados idosos a partir dos 60 anos de idade biológica, o processo de envelhecimento se inicia bem antes. Por volta da meia idade (4ªe 5ª décadas de vida) ocorrem alterações importantes e naturais do processo de envelhecimento como: redução da massa muscular e óssea, aumento de gordura corporal; aumento do risco cardiovascular, alterações hormonais, entre outros.E é também nessa fase da vida que alguns problemas de saúde começam a ser mais frequentes. Por isso o acompanhamento com geriatra pode ser iniciado mesmo antes dos 60 anos.
A saúde é definida não apenas pela ausência de doenças, mas pelo bem-estar físico, psíquico e social. Para garantir uma boa saúde os cuidados de prevenção são essenciais.
Com o processo de envelhecimento ocorrem algumas alterações naturais, tais como: redução da massa muscular e óssea; aumento da gordura corporal; aumento do risco cardiovascular; alterações hormonais. Se não forem bem avaliadas e cuidadas, essas alterações podem ocasionar problemas de saúde.
Além disso, algumas doenças e problemas de saúde começam a ser mais frequentes com o envelhecimento. Entre as doenças comuns com o envelhecimento estão: hipertensão, diabetes, dislipidemia, osteoporose, artrose, demências, neoplasias, entre outras. Essas condições podem ser assintomáticas no início e precisam ser rastreadas e avaliadas através de exame físico e exames complementares. Através desse cuidado alguns problemas de saúde podem ser prevenidos e outros podem ser identificados e tratados precocemente
O cuidado preventivo da saúde engloba a realização de exames de prevenção para evitar o aparecimento de doenças, bem como o diagnóstico e tratamento precoces dos problemas de saúde identificados. Esses problemas de saúde podem ser físicos, emocionais e cognitivas.
Da mesma forma, a orientação e a adoção de hábitos de vida que são sabidamente relacionados a um envelhecimento saudável são fundamentais para a promoção e manutenção da saúde ao longo do envelhecimento. Dentro desses hábitos estão: a prática de exercício físico; a alimentação adequada; o manejo de sintomas emocionais (ansiedade, depressão, estresse) e do sono e uma vida cognitiva e social ativa.
Cada paciente tem um risco individual e são indicados exames e orientações específicos. Por isso um acompanhamento médico que tenha uma visão global da saúde é fundamental para um bom envelhecimento, mesmo que não tenhamos problemas de saúde.
Assim como ocorrem mudanças físicas também ocorrem alterações cognitivas com a idade, que podem modificar algumas habilidades cognitivas prévias. Essas mudanças podem ser percebidas pelo paciente, gerando preocupação, mas sem necessariamente significar um problema de saúde ou uma doença.
Por outro lado, doenças como as síndromes demenciais (como a doença de Alzheimer, por exemplo) são mais frequentes com o envelhecimento, e podem se apresentar com sintoma de perda de memória. Por isso a queixa de dificuldade de memória requer sempre atenção, sendo necessária uma adequada avaliação médica.
O geriatra faz a avaliação cognitiva durante a sua consulta, para afastar ou diagnosticar as síndromes demenciais. Essa avaliação é feita através da realização de exame clínico, testes cognitivos e exames complementares. Quando diagnosticado a demência, o geriatra faz o tratamento medicamentoso quando indicado e trata os sintomas comportamentais da demência que alguns pacientes podem ter.
Além do tratamento específico da demência, tratamos simultaneamente as outras comorbidades e problemas de saúde físicos e emocionais que eventualmente o paciente tenha, centralizando o cuidado do paciente. Essa centralização do cuidado da saúde evita a necessidade de acompanhamento com múltiplos especialistas, evitando uma fragmentação do cuidado que pode ser desgastante para o paciente e para família e trazer riscos.
É importante lembrar que além da idade e da genética existem outros fatores de risco que contribuem para o desenvolvimento e agravamento da doença de Alzheimer. São eles: hipertensão arterial, diabetes, sedentarismo, obesidade, perda auditiva, tabagismo e isolamento social. Assim a maioria dos fatores de risco podem ser modificados e cuidar da saúde e dos hábitos de vida pode reduzir a chance de desenvolver e agravar a demência de Alzheimer. O geriatra, por ter um cuidado integral da saúde, tem um olhar atento sobre esses riscos, realizando as orientações de prevenção e redução de risco.
Além disso auxiliamos os familiares e/ou cuidadores com o planejamento do cuidado do paciente em cada fase da doença, sempre pensando na melhor qualidade de vida. Realizamos orientações individuais sobre técnicas de comunicação e comportamento; alimentação; mobilidade; sono; cuidados pessoais e higiene e auxiliamos nas orientação de tomadas de decisões em cada etapa da doença.
Além do tratamento da doença de Alzheimer e das demais comorbidades do paciente, o geriatra estende o olhar para o cuidado dos familiares/cuidadores do paciente, cuidando de quem cuida. Não é incomum que os familiares que convivem com um paciente com Alzheimer vivenciem situações de sobrecarga emocional. Essa sobrecarga se não avaliada e cuidada pode levar a sintomas depressivos, de ansiedade e a problemas de saúde física.
A saúde não é apenas ausência de doenças, mas sim um bem-estar físico, psíquico e social. Para garantir um envelhecimento saudável, longevo e ativo a orientação correta e a adoção de bons hábitos de vida são essenciais. Fatores do próprio envelhecimento e genéticos estão associados ao aparecimento de alguns problemas de saúde e doenças, mas os hábitos de vida são fundamentais para a redução desse risco e do impacto desses problemas.
Com o envelhecimento ocorrem alterações que precisam ser avaliadas e bem cuidadas para garantir um envelhecimento saudável e ativo, com independência e autonomia. A partir da volta da meia idade (4ªe 5ª décadas de vida) essas mudanças já começam a ocorrer.
Uma dessas alterações é a redução de massa muscular (sarcopenia) e a redução de massa óssea (osteopenia). Elas podem não ser percebidas pelo paciente, mas precisam ser avaliadas pois podem ser prevenidas e tratadas, evitando complicações futuras. Nessa fase de vida também se iniciam outras alterações como: alterações hormonais, aumento do risco cardiovascular, aumento da frequência de condições de saúde (como hipertensão, diabetes, dislipidemia). Podem ainda aparecer sintomas emocionais e cognitivos.
Hábitos de vida como a alimentação adequada (com ingesta adequada de proteínas, e vitaminas etc.); a prática de exercícios físicos multimodais; o manejo das emoções (ansiedade, depressão, estresse) e do sono; a redução de substâncias toxicas (álcool, tabaco) estão sabidamente associados a um envelhecimento saudável, longevo e ativo. Da mesma forma uma vida cognitiva ativa, a participação social/familiar e um senso de propósito/sentido para vida também estão relacionados com longevidade saudável.
Esses hábitos precisam ser avaliados, orientados e supervisionados. Por isso é importante o acompanhamento de um médico com um olhar global e integral sobre a saúde.
Com o envelhecimento ocorrem alterações naturais na composição corporal como a redução da massa muscular chamada de sarcopenia. A sarcopenia se inicia por volta da meia idade (4ªe 5ª décadas de vida) e se acentua a cada década. Alguns fatores podem acelerar essa perda de massa muscular. Entre eles estão: o sedentarismo; a má alimentação, algumas comorbidade; o uso de determinadas medicações; e algumas situações como internação hospitalar, por exemplo.
A sarcopenia se não for prevenida e tratada adequadamente pode levar a uma redução da força muscular e a um pior desempenho físico com o tempo. Em casos mais avançados, a perda progressiva da força muscular pode levar a dificuldade para realização de maneira independente de tarefas do dia a dia, ou seja, gerar dependência funcional. E um pior desempenho físico está comprovadamente associado a uma maior vulnerabilidade e risco de maior mortalidade.
A manutenção de uma boa massa muscular promove maior independência funcional e bem-estar com o envelhecimento e também auxilia na saúde global. Ela auxilia no controle de doenças como diabetes, reduz o risco de doenças cardíacas, previne a dor relacionadas ao desgaste articular (osteoartrose), reduz o risco de quedas e fraturas.
Dessa forma a avaliação, a prevenção e tratamento da sarcopenia são fundamentais para garantir um envelhecimento saudável, ativo e longevo.
O cuidado da sarcopenia envolve uma adequada orientação da prática de exercícios físicos (resistidos multimodais); uma correta orientação nutricional (com adequada ingesta proteica e vitamínica); e um manejo adequado das comorbidades, medicações em uso e hábitos de vida.
O geriatra, por promover um cuidado global com foco em um envelhecimento o mais saudável, longevo e ativo possíveis tem esse olhar atento e cuidadoso sobre a sarcopenia.
A osteoporose é uma doença que se caracteriza pela perda progressiva de massa óssea, causando um aumento da fragilidade óssea e a susceptibilidade a fratura. A sua incidência aumenta com a idade, sendo mais comum em mulheres, sobretudo na pós menopausa.
Existem fatores de risco para a osteoporose, tais como: tabagismo, etilismo, baixo peso, uso de determinadas medicações (como corticoides), ingesta inadequada de cálcio e vitamina D. Ela também pode ser desencadeada por alguns problemas endocrinológicos (como hipertireoidismo), por problemas gastrointestinais (como síndromes de má absorção, doenças inflamatórias, doença celíaca), após gastrectomia e na insuficiência renal.
Ela geralmente é assintomática, silenciosa e progressiva. Os sintomas quando ocorrem, são decorrentes de fraturas sobretudo de fêmur, vértebras e punho. A fratura de colo de fêmur é a mais grave consequência da osteoporose, pois geralmente necessita de tratamento cirúrgico. Por isso a prevenção com a realização de exames de rastreio e o tratamento precoce são fundamentais.
O tratamento da osteoporose é feito com o uso de medicações especificas, de uma ingesta adequada de cálcio e vitamina D e da realização de exercícios de fortalecimento muscular e de impacto (pois estimulam da massa óssea além de melhorar força e equilíbrio).
O diagnóstico da osteoporose é feito com a realização de exames complementares (como a densidometria óssea e o tratamento é realizado de maneira individual.
A osteoartrose, ou simplesmente artrose, é uma doença articular degenerativa que ocorre pelo desgaste da cartilagem que reveste a extremidade dos ossos ao longo do tempo.
Geralmente a cartilagem é um tecido firme e lubrificado que permite o movimento suave das articulações, sem fricção. Na osteoartrose esta superfície torna-se irregular e áspera, aumentando a fricção.
A prevalência da osteoartrose aumenta com a idade e é maior entre as mulheres. Atinge mais frequentemente as mãos, joelhos, quadril, ombros e coluna vertebral. Os sintomas mais comuns da artrose são dor e limitação funcional da articulação acometida. Outros sintomas são: rigidez matinal (com maior dificuldade e dor ao movimentar a articulação pela manhã); sensação de instabilidade articular; piora da dor com alguns movimentos e melhora com o repouso.
O diagnóstico é feito através de uma avaliação clínica e exames radiológicos adequados. O tratamento é multidisciplinar e envolve medidas medicamentosas e não medicamentosas para reduzir a dor e melhorar a capacidade funcional da articulação.
Algumas doenças crônicas e problemas de saúde começam a ser mais frequentes com o envelhecimento. Problemas cardiovasculares (como hipertensão, dislipidemia), endocrinológicos (como diabetes, alterações da tireoide, sobrepeso), osteomusculares (como osteoporose, osteoartrose) são frequentes. Na maioria das vezes são assintomáticas em estágios iniciais, mas precisam ser identificados e tratados precocemente, para garantir um envelhecimento saudável e evitar complicações futuras. Da mesma maneira podem aparecer sintomas emocionais (depressivos, ansiosos) e cognitivos (como alterações de memória) que precisam ser avaliados e tratados.
Não é incomum que diversos sintomas e comorbidades de saúde aconteçam simultaneamente, levando o paciente a procurar vários especialistas e a receber múltiplas medicações. Essa situação pode levar a uma fragmentação do cuidado do paciente, prejudicando seu tratamento. Além disso, nesses casos, há maior chance de ocorrer polifarmácia (uso de diversas medicações) com risco de interação entre medicamentos e mais efeitos adversos. Com envelhecimento ocorrem ainda alterações de farmacocinética e farmacodinâmica das medicações (forma como as medicações são metabolizadas, distribuídas e armazenadas pelo organismo). Essas mudanças, se não forem levadas em consideração, podem gerar maior vulnerabilidade e riscos de complicações por medicamentos. Faz parte da consulta do geriatra avaliar cada medicação e sua necessidade, retirando medicações, incluindo ou substituindo quando necessário.
O médico geriatra faz a centralização do cuidado da saúde, evitando essa fragmentação e esses riscos. Essa centralização e gerenciamento do cuidado é feito através do tratamento por um único médico das diversas comorbidades do paciente, sejam elas, emocionais ou cognitivas.
Além disso, promovemos um cuidado global e integral da saúde com orientação de hábitos de vida (como pratica de exercícios físicos, alimentação correta) ; elaboração de um plano de cuidados individual e orientações aos familiares quando necessário.
Sintomas depressivos e ansiosos podem ocorrer em todas as idades, e são comuns com o envelhecimento. Da mesma forma alterações do sono são frequentes. Muitas vezes esses problemas são negligenciados pelos médicos e subdiagnosticados, podendo gerar um grande sofrimento para o paciente, e causar prejuízo também na sua saúde física e cognitiva.
Muitos sintomas emocionais podem ocorrer sem outros problemas de saúde concomitantes ou mudanças de vida. Mas com frequência podem aparecer após: algum evento grave de saúde (como AVC, infarto, câncer); uma hospitalização, uma perda de independência física; a perda de uma pessoa querida; ou após uma mudança não planejada na vida, que cause um impacto emocional.
É importante ressaltar que a depressão nem sempre se minifesta com os sintomas clássicos e mais frequentemente conhecidos e reconhecidos, como tristeza e choro. Ela pode se manifestar através de outros sintomas como: apatia, falta de interesse pelas atividades, irritabilidade e labilidade emocional, sensação de fadiga e falta de energia, perda de memória e insônia. Podem ocorrer também sintomas físicos (somáticos) como aumento de dor, por exemplo. Por isso muitas vezes a depressão não é corretamente diagnosticada e tratada. Da mesma forma os sintomas ansiosos também podem ter apresentações diferentes, como perda de sono, da capacidade de concentração e memoria, perda de peso, entre outros.
O geriatra dentro do cuidado integral a saúde faz o diagnóstico e tratamento desses sintomas emocionais. Além do tratamento medicamentoso, o geriatra gerencia demais cuidados que são aliados ao tratamento, como: a prática de exercício físico; a adoção de hábitos saudáveis (alimentares, cognitivos e sociais); a psicoterapia quando indicado; mudanças no estilo de vida e práticas complementares de autocuidado (como técnicas de relaxamento, meditação, manejo de stress, etc). O tratamento e orientações são individualizados, de acordo com cada paciente.
Existem fatores de risco para a osteoporose, tais como: tabagismo, etilismo, baixo peso, uso de determinadas medicações (como corticoides), ingesta inadequada de cálcio e vitamina D. Ela também pode ser desencadeada por alguns problemas endocrinológicos (como hipertireoidismo), por problemas gastrointestinais (como síndromes de má absorção, doenças inflamatórias, doença celíaca), após gastrectomia e na insuficiência renal.
Ela geralmente é assintomática, silenciosa e progressiva. Os sintomas quando ocorrem, são decorrentes de fraturas sobretudo de fêmur, vértebras e punho. A fratura de colo de fêmur é a mais grave consequência da osteoporose, pois geralmente necessita de tratamento cirúrgico. Por isso a prevenção com a realização de exames de rastreio e o tratamento precoce são fundamentais.
O tratamento da osteoporose é feito com o uso de medicações especificas, de uma ingesta adequada de cálcio e vitamina D e da realização de exercícios de fortalecimento muscular e de impacto (pois estimulam da massa óssea além de melhorar força e equilíbrio).
O diagnóstico da osteoporose é feito com a realização de exames complementares (como a densidometria óssea e o tratamento é realizado de maneira individual.
A osteoartrose, ou simplesmente artrose, é uma doença articular degenerativa que ocorre pelo desgaste da cartilagem que reveste a extremidade dos ossos ao longo do tempo.
Geralmente a cartilagem é um tecido firme e lubrificado que permite o movimento suave das articulações, sem fricção. Na osteoartrose esta superfície torna-se irregular e áspera, aumentando a fricção.
A prevalência da osteoartrose aumenta com a idade e é maior entre as mulheres. Atinge mais frequentemente as mãos, joelhos, quadril, ombros e coluna vertebral. Os sintomas mais comuns da artrose são dor e limitação funcional da articulação acometida. Outros sintomas são: rigidez matinal (com maior dificuldade e dor ao movimentar a articulação pela manhã); sensação de instabilidade articular; piora da dor com alguns movimentos e melhora com o repouso.
O diagnóstico é feito através de uma avaliação clínica e exames radiológicos adequados. O tratamento é multidisciplinar e envolve medidas medicamentosas e não medicamentosas para reduzir a dor e melhorar a capacidade funcional da articulação.
Cuidado Paliativo é uma abordagem de cuidado que tem como que tem como objetivo promover a melhor qualidade de vida para o paciente que convive com uma doença difícil, que pode modificar sua vida, ou se agravar em algum momento. Engloba não apenas os sintomas físicos, mas também os sintomas emocionais, sociais e espirituais, que muitas vezes se somam causando um desconforto e sofrimento. Trata os sintomas gerados pela doença ou por seu tratamento. Esses sintomas se não forem adequadamente cuidados podem gerar desconforto para o paciente, com piora na sua qualidade de vida e uma pior resposta ao tratamento.
Essa abordagem engloba tanto o cuidado do paciente quanto de sua família, que segue junto nessa etapa do cuidado. O objetivo é cuidar para que cada paciente possa viver melhor e conviver melhor com seu problema de saúde em cada etapa do tratamento, com mais bem-estar e qualidade de vida.
Tontura é um sintoma comum e pode ocorrer por diversos problemas de saúde. Pode ser uma tontura tipo vertiginosa (com sensação rotatória), decorrente de problemas do sistema vestibular periférico (como a labirintite) ou de problemas neurológicos. Pode ainda ser decorrente de problemas cardiovasculares como doenças das válvulas do coração, hipotensão postural, entre outras. Sintomas emocionais descompensados também podem gerar sensação de tontura. Da mesma forma problemas osteoarticulares que levam a instabilidade de marcha, e desequilíbrio pode ocasionar sensação de tontura por instabilidade.
Dessa forma a tontura é um sintoma complexo, que pode ser decorrente de diversas alterações. Por isso requer uma avaliação ampla, para o diagnóstico correto e tratamento adequado.
Quedas são frequentes e sua incidência aumenta com a idade, podendo ocorrer em até 50% dos pacientes acima de 80 anos). A queda pode ser decorrente de um sintoma de tontura ou não
A maior parte das quedas é de origem multifatorial, ou seja, ocorre pela associação de vários fatores. São fatores pode aumentam o risco de uma queda: alterações no sistema de manutenção do equilíbrio, presença de determinadas comorbidades, efeitos adversos de medicações e fatores ambientais e comportamentais (tanto do ambiente que gerou a queda, quanto do uso de calçados inadequados ou comportamentos de risco). Quanto mais fatores de risco, maior a chance de cair
As consequências da queda podem ser leves (como escoriações e contusões) ou mais graves como fraturas, medo de cair, podendo lavar a restrição das atividades e isolamento social.
Na avaliação geriátrica identifica-se precocemente as pessoas com maior risco de cair. Para isso avaliamos as condições do sistema de equilíbrio (com realização de testes de equilíbrio, marcha e força muscular e avaliação neurológica) e a presença de comorbidades que aumentam o risco de cair (doenças neurológicas, condições cardiovasculares, endocrinológicas, entre outras). Além disso revisamos as medicações em uso (psicotrópicos, diuréticos, polifarmácia) readequando doses, substituindo ou eliminando medicações quando necessário e avaliamos os fatores ambientais e comportamentais que podem aumentar o risco de quedas.
A orientações para prevenção de quedas são fundamentais. Pode ser indicada a suplementação de vitamina e intervenções como: exercícios de fortalecimento muscular de membros inferiores; treino de equilíbrio e de transferências posturais; avaliação quanto a necessidade de uso de dispositivos de auxílio de marcha e mudanças na prescrição medicamentosa.
Dor é um sintoma prevalente, podendo acometer até 50 % das pessoas idosas, que pode levar a limitação das capacidades do paciente e sofrimento. Entretanto muitas vezes é um sintoma negligenciado pelos médicos. O processo de envelhecimento natural pode levar uma mudança em relação a percepção da dor, com redução no limiar da dor e menor tolerância para estímulos dolorosos.
A dor pode ser decorrente de diversos problemas, entre eles: osteoarticulares (como osteoartrose, fraturas), reumatológicos (como artrites, fibromialgia), neuropáticos (como dor pós herpética, neuropatia diabética), decorrentes de neoplasias, entre outros. A avaliação adequada da etiologia da dor é essencial para um diagnóstico correto e um tratamento eficaz.
É necessária uma abordagem completa e ampla, avaliando os fatores físicos, psicossociais, cognitivos e comportamentais que podem estar ocasionando ou amplificando a dor.
O tratamento é realizado com integração de medicações analgésicas para tratar a dor aguda, e medicações especificas para o tratamento da dor crônica.
O cuidado multidimensional da dor é igualmente importante, sendo feito através de orientações de intervenções não medicamentosas como: orientações de hábitos e comportamentos, manejo emocional, integração de atividade física adequada e fisioterapia quando indicado, prática de terapias complementares interdisciplinares, (como acupuntura, massoterapia, etc) individualizadas para cada caso.
Autora do Capítulo: Polifarmácia e Medicações potencialmente inapropriadas. Livro Manual do Residente de Clinica Medica do HCFMUSP.
Autora do Capitulo de Sintomas não dolorosos em Cuidados Paliativos. Livro Geriatria: Prática Clínica.
Autora do Livro: Manual de Terapêutica não farmacológica em Geriatria e Gerontologia.
Medicina Paliativa é a especialidade que tem como que tem como objetivo promover a melhor qualidade de vida para o paciente que convive com uma doença difícil, que pode modificar sua vida, ou se agravar em algum momento; ou que possa causar sintomas que geram desconforto. Essa abordagem engloba tanto o cuidado do paciente quanto de sua família. Cuidamos de maneira intensiva dos sintomas que uma doença pode acarretar, como a dor por exemplo. O cuidado engloba não apenas os sintomas físicos, mas também os sintomas emocionais, sociais e espirituais, que muitas vezes se somam causando um desconforto e sofrimento. O objetivo é cuidar para que cada paciente possa viver melhor e conviver melhor com seu problema de saúde em cada etapa do tratamento.