A osteoporose é um problema ósseo que cursa com baixa massa óssea, causando um aumento da fragilidade óssea e a susceptibilidade a fraturas. A sua incidência aumenta com a idade, sendo mais comum em mulheres, sobretudo na pós menopausa.

Existem fatores de risco para a osteoporose, tais como: tabagismo, etilismo, baixo peso, uso de determinadas medicações como corticoides, ingesta inadequada de cálcio e vitamina D. Ela também pode ser desencadeada por alguns problemas endocrinológicos (como hipertireoidismo, diabetes, hiperpatireoidismo, etc), por problemas gastrointestinais (como síndromes de má aborção, doenças inflamatórias, doença celíaca) e em situações como artrite reumatoide, após gastrectomia e insuficiência renal.

Caracteristicamente a osteoporose é uma doença assintomática, silenciosa e progressiva. Por isso a prevenção e o rastreio são fundamentais. Os sintomas quando ocorrem, são decorrentes de fraturas sobretudo de fêmur, vértebras e punho. A fratura de colo de fêmur é a mais grave consequência da osteoporose, pois geralmente necessita de tratamento cirúrgico.

O diagnóstico é feito através da realização do exame de densitometria óssea. Ele é indicado como rastreio da osteoporose, sendo recomendado de rotina em todas as mulheres com 65 anos ou mais; nas mulheres na peri e pós-menopausa com fatores de risco; na evidência radiográfica de osteopenia ou fraturas vertebrais;  e nos homens acima de 70 anos ou com fatores de risco.

O tratamento envolve medidas como a realização de exercícios de fortalecimento muscular e de impacto, pois estimulam o aumento do conteúdo mineral ósseo do esqueleto, além de melhorar força e equilíbrio. Podem também reduzir o risco de quedas.  O tratamento medicamentoso da osteoporose inclui uso de medicações especificas (como os bisfosfonados), podendo ser recomendada a suplementação de cálcio e vitamina D, de maneira individual.

× Como posso te ajudar?