Doença de Alzheimer

Dra. Luciana Louzada Farias

Especialista em cuidados médicos relacionados ao envelhecimento, integrando a saúde fisica, emocional e cognitiva.

Atuo na prevenção, avaliação, investigação diagnóstica e tratamento das alteracões cognitivas como a Doença de Alzheimer.

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PERGUNTAS FREQUENTES

A Doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que leva a um prejuízo cognitivo progressivo. É o tipo de demência mais comum em idosos, e na maioria dos casos os sintomas começam após os 65 anos de idade. A doença ocorre em decorrência da agregação anormal de proteínas no cérebro que formam as placas senis e os emaranhados neuro fibrilares, que são tóxicos para os neurônios, causando perda das suas funções.

Um dos primeiros sintomas do Alzheimer é a alteração da memória, com perda de memória para fatos recentes. Outras funções cognitivas também são afetadas com o tempo, gerando: problemas de linguagem e fluência de palavras; dificuldade no pensamento abstrato; perda de orientação no tempo e espaço e dificuldade no planejamento e execução de tarefas já conhecidas. A progressão da doença acarreta em problemas mais graves, como esquecimento de fatos mais antigos, desorientação no espaço, irritabilidade e perda da autonomia e independência. Os pacientes com doença de Alzheimer também têm mudanças no humor e comportamento, podendo apresentar sintomas depressivos, perda de iniciativa, desinteresse e apatia ou agitação e agressividade.

O principal fator de risco para a Doença de Alzheimer é a idade. A frequência com que a doença acontece na população é cerca de 1-2% aos 65 anos e aumenta com a idade, sendo de até de 40% em idosos com mais de 90 anos. Além da idade, outros fatores de risco são: hipertensão arterial, diabetes, obesidade, perda auditiva, tabagismo, isolamento social, sedentarismo e baixa escolaridade.
Assim a maioria dos fatores de risco podem ser modificados! Portanto cuidar da saúde e ter bons hábitos de vida pode reduzir a chance de você desenvolver demência de Alzheimer. Para isso é importante evitar tabagismo, controlar as comorbidades (como pressão alta, diabetes, colesterol), ter uma nutrição adequada, realizar atividade física e intelectual e manter uma vida social ativa.

Uma dúvida muito comum é sobre o risco de se desenvolver a demência de Alzheimer quando um familiar próximo apresenta a doença. É importante ressaltar que apesar do fator genético contribuir ele não é o determinante para a doença. Se um familiar (pai sou mãe) tenha sido diagnosticado com Alzheimer após 65 anos, o risco de você desenvolver a doença não é muito mais alta do que outras pessoas que não tem familiares com a doença (cerca de duas vezes maior). Os casos em que a genética tem um papel mais importante e ocorrem devido a mutações genéticas são os da Doença de Alzheimer familiar. São casos raros, sendo menos de 1% do total de casos de Alzheimer. Na doença de Alzheimer familiar os sintomas ocorrem precocemente, geralmente antes dos 65 anos de idade, e apresentam vários casos dentro de uma mesma família.
O diagnóstico de Demência de Alzheimer é feito através de uma avaliação médica completa e da realização de exames complementares. Na avaliação médica analisa-se a queixa do paciente e/ou dos seus familiares, o humor (para afastar por exemplo depressão, uma condição que pode simular sintomas da doença de Alzheimer.) e realiza-se exame físico, neurológico e testes cognitivos. Exames laboratoriais são necessários para descartar outras condições que podem levar a um prejuízo cognitivo (como hipotireoidismo e a deficiência de vitamina B12). Também são necessários exames de imagem (tomografia computadorizada do crânio ou ressonância magnética) que podem mostrar alterações em regiões do cérebro que são mais comprometidas na doença de Alzheimer (como hipocampo, lobos temporais e parietais). Os exames de neuroimagem funcional (como SPECT cerebral ou FDG-PET neurológico) podem auxiliar no diagnóstico em alguns casos. É possível realizar também exame de líquido cefalorraquidiano e medir algumas proteínas que estão associadas a doença (como amiloide beta, tau e fosfo-tau). Esses testes podem ajudar no diagnóstico da doença em alguns pacientes, sendo indicados apenas para casos específicos.
Os tratamentos atualmente disponíveis para a doença de Alzheimer tratam os sintomas da doença e tem como objetivo melhorar e estabilizar esses sintomas por um tempo, reduzindo a sua velocidade de piora. Infelizmente não são capazes de impedir a progressão da doença no cérebro e curar. Entretanto existem estudos em andamento avaliando medicamentos que tem o potencial de impedir a evolução da doença. Os medicamentos disponíveis atualmente (galantamina, rivastigmina e donepezila) atuam sobre o metabolismo de um neurotransmissor chamado acetilcolina. Os melhores resultados são obtidos quanto o tratamento é instituído na fase inicial da doença. Por isso a um diagnóstico precoce é importante. Há ainda uma outra classe de medicamento (memantina), que é utilizada nas fases moderada a grave da doença. Uma vez iniciado, o tratamento deve ser reavaliado periodicamente e dependendo do estágio da doença, ele deve ser revisto. Os pacientes que apresentam sintomas comportamentais como sintomas depressivos, agitação, agressividade e/ou delírios também devem ser tratados com orientações e medicações especificas, de acordo com tipo e intensidade dos sintomas.
Nas situações de preocupação ou de percepção de um prejuízo cognitivo como: esquecimentos, dificuldade de memorização de fatos recentes, alteração na linguagem ou na orientação, dificuldade de realização de tarefas antes habituais, ou nos casos de percepção de mudança de humor ou comportamento, um especialista deve ser procurado.
O médico geriatra tem um olhar global tratando o paciente de forma integral e individual. Gerencia o cuidado de toda a saúde, tratando também outros problemas de saúde que eventualmente o paciente tenha, sempre pensando na melhor qualidade de vida. Além do tratamento medicamentoso para a doença de Alzheimer o geriatra auxilia os familiares e/ou cuidadores com o planejamento do cuidado do paciente em cada fase da doença, realizando orientações sobre: técnicas de comunicação e comportamento; sono; alimentação; risco nutricional; higiene, entre outros. Além disso, faz parte da consulta do geriatra estender o olhar e o cuidado para família, cuidando de quem cuida. Não é incomum os familiares e /ou cuidadores que convivem com um paciente com Alzheimer vivenciarem situações de sobrecarga emocional. Essa sobrecarga se não avaliada e cuidada pois pode levar a sintomas depressivos, de ansiedade e a problemas de saúde física.

QUAIS SÃO OS FATORES DE RISCO PARA O ALZHEIMER?

O principal fator de risco para a Doença de Alzheimer é a idade. A frequência com que a doença acontece na população é cerca de 1-2% aos 65 anos e aumenta com a idade, sendo de até de 40% em idosos com mais de 90 anos. Além da idade, outros fatores de risco são: hipertensão arterial, diabetes, obesidade, perda auditiva, tabagismo, isolamento social, sedentarismo e baixa escolaridade.

Assim a maioria dos fatores de risco podem ser modificados! Portanto cuidar da saúde e ter bons hábitos de vida pode reduzir a chance de você desenvolver demência de Alzheimer. Para isso é importante evitar tabagismo, controlar as comorbidades (como pressão alta, diabetes, colesterol), ter uma nutrição adequada, realizar atividade física e intelectual e manter uma vida social ativa.

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